A vida intertextual: fantasia e realidade (Na'vis e Tribos indígenas)  

Posted by Prof. Maxsuel Andrade Soares in , ,




A vida da na'vi remete muito a vida indígena. Ambos, ficção e realidade se comunicam com questões atuais: meio ambiente, exploração, sustentabilidade, cultura, aculturação, preservação e defesa da terra e dos recursos naturais, comunidades e minorias que sofreram e/ou sofrem com a violência do opressor, que tanto pode ser o colonizador de 1500 em diante, ou algum fazendeiro e/ou empresário sem essa consciência histórica e social.

O filme Avatar, de James Cameron, é uma boa sugestão para trabalhar com diversos temas em sala de aula/vídeo com os alunos por conta das interrelações entre cinema e realidade com temáticas como: meio ambiente, questão indígena, história, arte e cultura, etc.

Onde a arte/fílmica imita a realidade, o filme de James Cameron é universal, tanto que várias minorias, como palestinos, já se pintaram de azul para se dizer, de certa forma também na'vis, no que tange a opressão que sofrem, num mundo muito centrado ainda na questão da exploração dos recursos naturais e violência contra povo situados em tais locais, usando da força extrema para conseguir seus objetivos.
O programa Globo Ecologia, veiculado no sábado, dia 19/06/2010, é uma belíssima produção para se trabalhar em conjunto com o filme Avatar, junto ao alunado e até a comunidade escolar em geral.

O programa Globo Ecologia, mostra a luta de três índias da reserva da Jaqueira, em Porto Seguro, sul da Bahia, Brasil, para preservar a terra e a cultura dos pataxós, e da criação em 1998 da Associação Pataxó de Ecoturismo. Os turistas participam de ritual de integração dos índios como o homem branco. Da luta da aldeia, desde sempre para proteger a terra e seus habitantes e também os recursos naturais. Do resgate histórico e cultural.

Unir fantasia e realidade, eis uma grande forma intertextual de passar conteúdo pedagógico, tanto por professores de história, como outros mais...
A vida é intertextual, e o cinema, uma das formas de estabelecer esse diálogo universal...

Créditos e referências:

Observação: Episódios do Programa Globo Ecologia podem ser acessados através do canal Futura, via seu canal virtual, o Futuratec. "Futuratec, é serviço criado pelo canal Futura para disponibilizar gratuitamente para download boa parte de seu acervo de programas. São cerca de 700 episódios na íntegra, num formato de arquivo que pode ser gravado em disco para exibição em aparelhos de DVD, facilitando o uso educativo para grupos e turmas que nem sempre têm acesso amplo e permanente a computadores com internet.

Estão disponíveis episódios completos de séries como Passagem Para, Ética, Globo Educação, Globo Ecologia, Globo Ciência, Um Pé de Quê?, Chegados, Tempos de Escola, Dom João no Brasil e muitos outros. Estes conteúdos produzidos pelo Canal Futura podem ser ferramentas úteis para o educador."

Lá é possível buscar, baixar, gravar e compartilhar.
Pode ser acessado pelo link abaixo:

FUTURATEC:
www.futuratec.org.br

Foto avatar:
http://fotos.sapo.pt/mariasemcamisa/fotos/?uid=ZZ7b5DOuyIgmPqq7PuJe
Foto índio:
http://cartaumcanibal.blogspot.com/
Texto: fonte :
http://educa-tube.blogspot.com/search/label/sociologia
(adaptado)
Vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=2MIvbG5u1l0&feature=player_embeddedj





Marcia Tiburi, em "Provocações" na TV Cultura  

Posted by Prof. Maxsuel Andrade Soares in ,

O Provocaçõs é um programa da Tv Cultura. Mais informações em: http://www.tvcultura.com.br/provocacoes

"Os homens sempre foram donos do pensamento e do discurso. A filosofia é um território de disputas e as mulheres não estavam autorizadas a entrar nesse lugar"


Marcia Tiburi é graduada em filosofia e artes e mestre e doutora em filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

É professora do programa de pós-graduação em Arte, Educação e História da Cultura da Universidade Mackenzie, colunista da Revista Cult e participante do programa Saia Justa, do canal GNT.

Saiba mais: http://www.marciatiburi.com.br/

E-mail:contato@marciatiburi.com.br









"História das Coisas"  

Posted by Prof. Maxsuel Andrade Soares in , ,


O que é História das Coisas ?

Da extração e produção até a venda, consumo e descarte, todos os produtos em nossa vida afetam comunidades em diversos países, a maior parte delas longe de nossos olhos.

História das Coisas é um documentário de 20 minutos, direto, passo a passo, baseado nos subterrâneos de nossos padrões de consumo.

História das Coisas revela as conexões entre diversos problemas ambientais e sociais, e é um alerta pela urgência em criarmos um mundo mais sustentável e justo.

História das Coisas nos ensina muita coisa, nos faz rir, e pode mudar para sempre a forma como vemos os produtos que consumimos em nossas vidas.

COMPARTILHE e MULTIPLIQUE

DIVULGUE História das Coisas entre seus amigos e perceba a reação deles!

OFEREÇA a escolas, bibliotecas, comunidades, colegas de trabalho, amigos e vizinhos.

Envie a eles um LINK para http://www.sununga.com.br/HDC/

COPIE para seu computador e apresente aos amigos

COPIE para seu computador e grave DVDs para distribuir

Quanto mais gente estiver consciente de seu papel no mundo do consumo, mais chances teremos de um futuro sustentável, o único futuro possível.



Jean-Jacques Rousseau. Do Contrato Social  

Posted by Prof. Maxsuel Andrade Soares in ,

Do Contrato Social (Síntese)


"1. A igualdade e liberdade do homem na natureza e sua supressão pelas convenções sociais. (livro I, 1,2,3,4)

Capítulo I

Segundo Rousseau, o homem nasceu livre e acredita ser senhor dos outros, porém não deixa de ser escravo de si mesmo. Estando ele constrangido a obedecer e obedecendo, faz bem; agindo contar isso, o faz melhor retomando sua liberdade pelo mesmo direito que lhe foi tomada ou porque não lhe pode ser mais negada.

Capítulo II

A mais antiga de todas as sociedades, e a única natural, é a família, pois os filhos permanecem ligados ao pai enquanto se faz necessária sua conservação. Ao cessar essa necessidade, o laço de dissolve. Os filhos ficam isentos da obediência que devem ao pai e esse fica isento dos cuidados que devia ao filho. A partir daí, retomam todos igualmente a sua independência. Se continuam unidos, não é mais naturalmente, é voluntariamente; a própria família se mantém apenas por convenção.

Conforme Rousseau, esta liberdade comum é uma conseqüência da natureza do homem, onde sua primeira lei é velar por sua própria conservação. Para ele, a família pode ser considera, então, como o primeiro modelo das sociedades políticas, na qual o chefe é a imagem do pai, o povo é a imagem do filho; e todos, nascidos iguais e livres alienam sua liberdade apenas pela sua utilidade.

Para Rousseau, todo homem nascido na escravidão nasce para escravidão, pois eles perdem tudo nesse “regime”, até mesmo o desejo de livra-se da opressão. E se existem escravos, é porque existiram escravos contra a natureza. A força fez os primeiros escravos, a indolência desses perpetuou esse estado.

Capítulo III

Se não transformar sua força em direito e a obediência em dever, o mais forte nunca será suficientemente forte para ser sempre o senhor. No entanto, o poder do mais forte é um direito tomado ironicamente na aparência. Ceder a força é um ato de necessidade, não de vontade, é no máximo um ato de prudência. Se é preciso obedecer pela força, não há necessidade de obedecer pelo dever. E se uma vez pode-se desobedecer impunemente, torna-se legítimos fazê-lo; e como o mais forte tem sempre razão, basta agir como o mais forte. Enfim, a força não faz o direito, se é obrigado a obedecer apenas as potências legítimas, por exemplo, a pistola de uma bandido.

Capítulo IV

Segundo Rousseau, as convenções são as bases de toda autoridade legítima entre os homens. Sendo assim, nenhum homem possui autoridade sobre seus semelhantes; se acontece a obediência é por mera convenção. Disso ocorre que se um homem torna-se escravo, vendendo-se a um outro, o faz pela sua subsistência.

Dizer que um homem ou um povo se dá gratuitamente é dizer algo absurdo. Mesmo que cada um pudesse alienar-se a si mesmo, não poderia fazer os mesmo com os seus filhos, tendo em vista que eles nasceram homens livres e sua liberdade lhes pertence.

Renunciar a sua liberdade é renunciar sua qualidade de homem, o direto da humanidade e seus deveres. O vencedor da guerra, através da convenção, por, segundo ele, possuir o direto de morte sobre o vencido, pode resgatar sua vida em troca de sua liberdade.

Em Rousseau, o escravo feito em guerra ou o povo dominado não tem qualquer obrigação para com seu senhor, pois só o obedece enquanto for forçado. 2. O contrato social, que funda a república, como reconstituirão da liberdade e igualdade naturais do homem. Associação que transforma cada pessoa particular em corpo político, através da alienação de cada associado em benefício da comunidade. (I,5 e 6)

Capítulo V

Quando homens isolados estão submetidos a um só, tem-se ai um senhor de escravos e não um chefe; não há bem público e nem corpo político. Seu interesse será sempre um interesse privado. Porém, se esse homem vier a morrer, seu império, depois dele, desmoronar-se-á. Para finalizar, segundo Grotius, um povo é um povo antes de se entregar a um rei. Essa própria doação é um ato civil que supõe uma deliberação pública. Portanto, antes de examinar o ato pelo qual o povo escolheu um rei , seria bom examinar o ato pelo qual um povo é um povo. Pois, há convenção anterior que faz com que o pequeno número se submeta a escolha do grande. Sendo assim, a lei da pluralidade dos sufrágios é, também, a instituição de uma convenção e supõe, pelo menos uma vez, a unanimidade.

Capítulo VI

Para Rousseau, estado de natureza é o estado primitivo do qual o homem saiu para não perecer, caso não mudasse sua maneira de ser. Portanto, para se conservar, deve formar por agregação um conjunto de forças que possa sobrepujar a resistência, direcionando-as a um único objetivo, fazendo-as operar em concerto.

O conjunto de forças só pode nasce do concurso de muitos. Nesse caso, encontrar uma forma de associação que defenda e proteja de toda força comum a pessoa e os bens de cada associado, e pela qual cada um se unindo a todos, obedeça apenas a si mesmo, e permaneça tão livre quantos antes, se faz necessária.

O contrato social, ou pacto social, exprime essa forma de associação: a alienação total de cada associado com todos seus direitos a toda a comunidade, cada um se doando inteiramente, em primeiro lugar, a condição é igual para todos e ninguém tem a intenção de torná-la onerosa aos demais. Se a alienação for feita sem reserva, a união é perfeita, pois quanto possível nenhum associado tem nada a reclamar. Se restam alguns direitos aos particulares, o estado de natureza subsistiria; não havendo um juiz qualquer um poderia sê-lo de si próprio e pretender sê-lo dos outros.

Esse ato de associação produz um corpo moral e coletivo, recebendo do mesmo sua unidade sem eu comum, sua vida e sua vontade. Forma-se a partir daí a pessoa pública, república ou corpo político. É soberano enquanto conjunto do corpo político que elabora as leis; e Estado, enquanto povo que obedece as leis.

3. O significado da vontade geral. Não é a maioria, não é a soma, o consenso ou a unanimidade: cada indivíduo pode, como homem ter vontade particular contrária à vontade geral que tem como cidadão... o indivíduo deve ser forçado a ser livre. O cidadão como súdito e soberano, simultaneamente. (I,6,7,8)

Capítulo VII

O ato de associação encerra um compromisso recíproco do público com particulares, e cada indivíduo, contratando consigo mesmo, encontra-se comprometido sob uma dupla relação: como membro do soberano relativamente aos particulares, e como membro do Estado relativamente ao soberano. Para finalizar, não há e nem pode haver nenhuma espécie de lei fundamental obrigatória par o corpo do povo, nem mesmo o contrato social, pois o dever e o interesse obrigam as duas partes contratantes à ajuda mútua e os próprios homens devem procurar reunir, nessa dupla relação, todas as vantagens que dela dependem.

O contrato social fornece ao homem as condições de desenvolver a sua natureza que são: razão, a livre vontade e a virtude. Qualquer atentado contra ele lança o homem ao estado de natureza. Portanto, a fim dele não configurar um simples pedaço de papel, o mesmo deve compreender tacitamente o compromisso de reciprocidade.

Capítulo VIII

A passagem do estado de natureza ao estado civil produz no homem uma mudança notável, substitui-se o instinto pela justiça, dando às suas ações a moralidade de que não dispunha anteriormente. A voz do dever sucede o impulso físico e o direito ao apetite. O homem, que antes olhava para si mesmo, é agora forçado a agir tomando como base outros princípios e consultando sua razão antes de ser influenciado por suas tendências. Fez-se um ser inteligente e um homem.

O que o homem perde pelo contrato social é sua liberdade natural, que tem por limites as forças do indivíduo, e um direito ilimitado a tudo o que tenta e que pode alcançar; o que vem a ganhar é a liberdade civil, limitada pela vontade geral, e a propriedade de tudo que possui. A obediência à lei que si prescreveu a si mesmo é liberdade. A liberdade moral é a única que torna o homem realmente senhor de si.

4.O soberano e o legislador . O homem extraordinário no estado capaz de mudar a natureza humana, convertendo o indivíduo em parte do todo, em cidadão soberano. (livro II, esp. cap.7)

Livro II, Capítulo VII

Rousseau diz que seriam precisos deuses para dar leis aos homens. Sendo que aquele que ousa empreender a instituição de um povo deve se sentir em condições de mudar a natureza humana, transformando cada indivíduo; de alterar a constituição do homem para reforçá-la; de substituir por uma existência parcial e moral a existência física e independente que recebemos da natureza. É preciso que tire do homem sua próprias forças, para dar-lhe outras que sejam estranhas, das quais só pode fazer uso com o concurso de outrem. A medida que essa forças naturais são mortas, as adquiridas são grandes e duráveis e a instituição é sólida e perfeita.

Aquele que redige as leis não tem, portanto, ou não deve ter nenhum direito legislativo, e o povo não pode despojar-se desse direito incomunicável uma vez que, segundo o pacto social, apenas a vontade geral obriga os particulares e a vontade particular é conforme a geral."

Por Edsom
Blog de origem: http://cienciassociaisefilosofia.blogspot.com/2007/12/jean-jacques-rousseau-do-contrato.html

Veja a importância da obra do filósofo suíço para as mudanças ocorridas na educação:




Viviane Mosé - Conexão Roberto D'Avila  

Posted by Prof. Maxsuel Andrade Soares in ,

O Conexão Roberto D'Avila apresentou, nos dias 18 e 25 de julho de 2010, às 20h, entrevista com a filósofa, poeta e psicanalista Viviane Mosé. A conversa com o jornalista Roberto D'Avila foi realizada no Rio de Janeiro, onde ela mora desde 1992. Entre os assuntos da conversa - além de filosofia, é claro -- estão a crise de valores e a importância da educação. Não poderia faltar, contudo, uma abordagem sobre o filósofo e pensador Friedrich Nietzsche, tema de sua tese de doutorado. Poemas da capixaba Viviane foram musicados pela cantora Mart'nália, a exemplo de "Contradição" e "Você não me balança mais".
A entevista está dividida em 6 (seis partes) e disponibilizadas em:
http://www.tvbrasil.org.br/conexaorobertodavila/videos/


QUEM É VIVIANE MOSÉ:
É capixaba e vive no Rio desde 1992. É psicóloga e psicanalista, especialista em “Elaboração e implementação de políticas públicas” pela Universidade Federal do Espírito Santo. Mestra e doutora em filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É autora do livro Stela do Patrocínio -Reino dos bichos e dos animais é o meu nome, publicado pela Azougue Editorial e indicado ao prêmio Jabuti de 2002, na categoria psicologia e educação. Organizou, junto com Chaim Katz e Daniel Kupermam, o livro Beleza, feiúra e psicanálise (Contracapa, 2004). Participou da coletânea de artigos filosóficos, Assim Falou Nietzsche (Sette Letras, UFOP, 1999). Publicou em 2005, sua tese de doutorado, Nietzsche e a grande política da linguagem, pela editora Civilização Brasileira. Escreveu e apresentou, em 2005 e 2006, o quadro Ser ou não ser, no Fantástico, onde trazia temas de filosofia para uma linguagem cotidiana.
Atualmente é sócia e diretora de conteúdo da Usina Pensamento e apresenta diariamente na Rádio CBN, junto com Carlos Heitor Cony e Artur Xexéu, em um dos programas de maior audiência da rádio, o Liberdade de Expressão. Ao mesmo tempo, como palestrante e consultora, dedica-se a pensar os desafios das novas lideranças e as novas relações de trabalho na sociedade do conhecimento.
Se você quer conhecer livros, vídeos e artigos de sua autoria, entre em seu site e em seu blog:
http://www.vivianemose.com.br/
http://colunas.cbn.globoradio.globo.com/platb/blogdavivianemose/

Boas reflexões filosófica...

Viviane Mosé (Parte 1) « Conexão Roberto D'Ávila  

Posted by Prof. Maxsuel Andrade Soares in ,

Viviane Mosé (Parte 2) « Conexão Roberto D'Ávila  

Posted by Prof. Maxsuel Andrade Soares in ,

Viviane Mosé (Parte 3) « Conexão Roberto D'Ávila  

Posted by Prof. Maxsuel Andrade Soares in ,

Viviane Mosé (Parte 4) « Conexão Roberto D'Ávila  

Posted by Prof. Maxsuel Andrade Soares in ,

Viviane Mosé (Parte 5) « Conexão Roberto D'Ávila  

Posted by Prof. Maxsuel Andrade Soares in ,

Viviane Mosé (Parte 6) « Conexão Roberto D'Ávila  

Posted by Prof. Maxsuel Andrade Soares in ,

Somos todos iguais?  

Posted by Prof. Maxsuel Andrade Soares in


Trecho do artigo de Viviane Mosé:
"Nós gastamos de dizer que somos todos iguais, mas não somos. A necessidade de igualar as coisas ao contrário de fortalecer apenas enfraquece a sociedade. Igualar é na verdade negar as diferenças eliminando os que se destacam. Nossa formação de “identidades” parte de um modelo que nos nivela por baixo. Se a educação valorizasse as aptidões e talentos individuais, se valorizasse as diferenças possibilitaria o desenvolvimento de lideranças, que hoje são escassas em todos os níveis: político, social, intelectual, artístico, corporativo, etc. Se as lideranças não são estimuladas então lideran, não quem tem potência e aptidão, mas quem é mais esperto, ou amigo do chefe, ou que angaria votos. Nem na arte, nem na política, nem nas empresas prevalece a competência, o talento, mas a esperteza, a manipulação."

Fonte: Artigo "Crises de lideranaça" Autora Viviane Mosé
Texto: http://colunas.cbn.globoradio.globo.com/platb/blogdavivianemose/
Imagem: http://www.dimasgomez.com.br/imagens/vivianemose.jpg

Welcome to the World of Historic Maps  

Posted by Prof. Maxsuel Andrade Soares in

Clique na imagem para amplia-la.

New World

Vintage World Map
 Old Map of the World

Earth
Sir Francis Drake World
Fonte:  http://www.history-map.com/picture-index-001.htm

O que foi a Inquisição?  

Posted by Prof. Maxsuel Andrade Soares in




Também chamada de Santo Ofício, essa instituição era formada pelos tribunais da Igreja Católica que perseguiam, julgavam e puniam pessoas acusadas de se desviar de suas normas de conduta. Ela teve duas versões: a medieval, nos séculos XIII e XIV, e a feroz Inquisição moderna, concentrada em Portugal e Espanha, que durou do século XV ao XIX. Tudo começou em 1231, quando o papa Gregório IX - preocupado com o crescimento de seitas religiosas - criou um órgão especial para investigar os suspeitos de heresia. "Qualquer um que professasse práticas diferentes daquelas reconhecidas como cristãs era considerado herege", afirma o historiador Rogério Luiz de Souza, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Atuando na Itália, na França, na Alemanha e em Portugal, a Inquisição medieval tinha penas mais brandas - a mais comum era a excomunhão -, embora a tortura já fosse autorizada pelo papa para arrancar confissões desde 1252. Já sua segunda encarnação surgiu com toda força na Espanha de 1478.
Dessa vez, o alvo principal eram os judeus e os cristãos-novos, como eram chamados os recém-convertidos ao Catolicismo, acusados de continuarem praticando o Judaísmo secretamente. "A justificativa desse retorno da Inquisição era a necessidade de fiscalizar a fidelidade desses conversos", diz outro historiador, Nachman Falbel, da Universidade de São Paulo (USP). A verdade é que esses grupos já formavam uma poderosa burguesia urbana que atrapalhava os interesses da nobreza e do alto clero. O apoio dos reis logo aumentou o poder do Santo Ofício, que, para piorar, passou a considerar como heresia qualquer ofensa "à fé e aos costumes". Por exemplo, quem usasse toalhas limpas no começo do sábado ou não comesse carne de porco era acusado de Judaísmo. A lista de perseguidos também foi ampliada para incluir protestantes e iluministas, homossexuais e bígamos.
As punições tornaram-se bem mais pesadas com a instituição da morte na fogueira, da prisão perpétua e do confisco de bens - que transformou a Inquisição numa atividade altamente rentável para os cofres da Igreja. A crueldade dos inquisidores era tamanha que o próprio papa chegou a pedir aos espanhóis que contivessem o banho de sangue. A migração de judeus expulsos da Espanha para Portugal, em 1492, fez com que a perseguição se repetisse com a criação do Santo Ofício lusitano, em 1536. O Brasil nunca chegou a ter um tribunal desses, mas emissários da Inquisição aportaram por aqui entre 1591 e 1767. Calcula-se que 400 brasileiros foram condenados e 21 queimados em Lisboa, para onde eram mandados os casos mais graves. Os inquisidores portugueses fizeram 40 mil vítimas, das quais 2 mil foram mortas na fogueira. Na Espanha, até a extinção do Santo Ofício, em 1834, estima-se que quase 300 mil pessoas tenham sido condenadas e 30 mil executadas.
Imagem:  http://www.fotolog.com.br/metalwolves/97585406
http://hid0141.blogspot.com/2010/11/o-que-foi-inquisicao.html

100 grandes momentos da história do cinema  

Posted by Prof. Maxsuel Andrade Soares in

Al Pacino Roger Ebert, crítico do jornal “Chicago Sun-Times”, divulgou uma lista de 100 grandes momentos do cinema que agradou em cheio aos cinéfilos. Embora ele não os tenha numerado, pois não é um ranking, acrescentamos os números para facilitar o trabalho de quem quiser confrontar as informações com o que mostram os filmes. Considerado um dos mais influentes críticos americanos, Ebert é dotado de admirável capacidade de observação. Suas escolhas vão do mais espetaculoso, a corrida de bigas em “Ben-Hur”, ao detalhe mais sutil, a sombra da garrafa escondida em “Farrapo Humano”. Em muitos casos são minúcias que escapam à percepção de espectadores distraídos.

Ebert registrou suas observações puxando pela memória, ensejando diferenças entre o que escreveu e o que de fato ocorre nos filmes relativos aos momentos número 21, 33, 45, 46, 79, 83 e 88. Nós optamos por adequar o conteúdo destes ao que se vê ou se ouve nos filmes. Em algumas situações, sentimos a necessidade de inserir explicações entre colchetes, para facilitar a compreensão dos leitores; em outras, acrescentamos o título do filme a que o texto se refere. Também completamos os nomes de vários diretores e atores.

Agora, duas ou três coisas sobre a tradução. Conforme explicou recentemente o jornalista Euler de França Belém (em texto sobre Mario Vargas Llosa), “em tradução, perde-se alguma coisa que só pode ser assimilada na própria língua”. A nosso ver, o tradutor deve preocupar-se mais em reproduzir a ideia do que o sentido de cada palavra. Mas, onde foi possível, esforçamo-nos inclusive para manter a estrutura da frase original. Nos casos que envolvem diálogo, mais cuidado ainda se requer. Na legendação de filmes, o tradutor tem mais liberdade porque, em tese, o contexto lhe facilita as coisas. Além disso, ele precisa economizar vocabulário para dar ao espectador tempo de ler tudo antes que entre a legenda seguinte. (Nada que justifique, porém, os equívocos que espectadores mais exigentes percebem.)

Na ausência da imagem, como aqui, é impreterível que se tente exprimir o máximo de conteúdo, mesmo sabendo que é impossível traduzir todas as nuances. Perfeição não existe, evidentemente, mas perseverar em busca da excelência é fundamental para quem lida com cultura. Após conhecer as argutas observações de Roger Ebert, tomara o leitor se sinta apto a fazer sua própria lista de grandes momentos do cinema.

A LISTA

1 — Clark Gable em “E o Vento Levou”: “Francamente, querida, eu não ligo a mínima”.
2 — Buster Keaton de pé, tranquilo, enquanto a parede da casa cai sobre ele; é salvo por estar posicionado exatamente no vão da janela [em “Marinheiro de Encomenda” ou “Capitão Bill Jr.”].
3 — Charlie Chaplin sendo reconhecido pela moça cega, em “Luzes da Cidade”.
4 — O computador Hal 9000 fazendo leitura labial, em “2001: Uma Odisseia no Espaço”.
5 — A Marselhesa cantada em “Casablanca”.
6 — Branca de Neve beijando Dunga na cabeça [em “Branca de Neve e os Sete Anões”].
7 — John Wayne pondo a rédea na boca em “Bravura Indômita” e galopando no prado com uma arma em cada mão.
8 — James Stewart em “Um Corpo Que Cai”, aproximando-se de Kim Novak, que vem do outro lado do quarto, e dando-se conta que ela personifica todas as suas obsessões — melhor do que ele sabe.
9 — A experiência das origens do cinema provando que, na corrida, os cavalos ficam às vezes com as quatro patas no ar.
10 — Gene Kelly cantando na chuva.
11 — Samuel L. Jackson e John Travolta discutindo sobre como dizem “quarteirão” [sanduíche do McDonald’s] na França, em “Pulp Fiction — Tempo de Violência”.
12 — A lua recebendo no olho o cartucho disparado pelo canhão, em “Viagem à Lua”, de George Méliès.
13 — Pauline em perigo, amarrada aos trilhos da estrada de ferro [em “Minha Vida, Meus Amores”].
14 — O garoto correndo alegremente ao encontro do pai que regressa, em “Sounder – Lágrimas de Esperança”.
15 — Harold Lloyd pendurado no mostrador do relógio em “O Homem Mosca”.
16 — Orson Welles sorrindo enigmaticamente no portal, em “O Terceiro Homem”.
17 — O anjo olhando Berlim do alto com tristeza, em “Asas do Desejo”, de Wim Wenders.
18 — O filme de Zapruder mostrando o assassinato de Kennedy: um momento congelado no tempo repetidamente.
19 — Um africano saudoso de casa, dizendo tristemente a uma prostituta que o que realmente quer não é sexo, mas cuscuz, em “O Medo Devora a Alma”, de Rainer Werner Fassbinder.
20 — O Coiote suspenso no ar [no desenho animado do Papa-Léguas].
21 — Zero Mostel lançando um copo d’água no histérico Gene Wilder, em “Primavera para Hitler”, de Mel Brooks, e Wilder gritando: “Estou histérico! Estou molhado!”
22 — Um velho sozinho em casa, tendo de lidar com a morte da mulher e a indiferença dos filhos, em “Era Uma Vez em Tóquio”, de Yasujiro Ozu.
23 — “Fumando”. Resposta de Robert Mitchum, mostrando o cigarro, quando Kirk Douglas lhe oferece um cigarro em “Fuga do Passado”.
24 — Marcello Mastroianni e Anika Ekberg dentro da fonte em “A Doce Vida”.
25 — O momento em “Céu e Inferno”, de Akira Kurosawa, quando o milionário descobre que não é seu filho que foi sequestrado, mas o filho do seu motorista — e os olhares dos dois pais se encontram.
26 — A visão distante de pessoas surgindo no horizonte no final de “A Lista de Schindler”.
27 — R2D2 e C3PO em “Guerra nas Estrelas”.
28 — E.T. e o amigo passando de bicicleta na frente da lua.
29 — Marlon Brando gritando “Stella!” em “Uma Rua Chamada Pecado”.
30 — Hannibal Lecter sorrindo para Clarice em “O Silêncio dos Inocentes”.
31 — “Um momento! Um momento! Vocês ainda não ouviram nada!” As primeiras palavras ouvidas no primeiro filme falado, “O Cantor de Jazz”, ditas por Al Jolson.
32 — Jack Nicholson tentando pedir um sanduíche de frango em “Cada um Vive como Quer”.
33 — “Ninguém é perfeito”. Última fala de Joe E. Brown em “Quanto Mais Quente Melhor”, justificando para Jack Lemmon que casará com ele, mesmo ele tendo dito que é homem.
34 — “Rosebud.” [Palavra dita por Charles Foster Kane ao morrer, em “Cidadão Kane”.]
35 — A divertida caçada em “A Regra do Jogo”, de Jean Renoir.
36 — O olhar assombrado de Antoine Doinel, herói autobiográfico de François Truffaut, na imagem congelada no final de “Os Incompreendidos”.
37 — Jean-Paul Belmondo com o cigarro enfiado na boca insolentemente em “Acossado”, de Jean-Luc Godard.
38 — A fundição do grande sino de ferro em “Andrei Rublev”, de Andrei Tarkovsky.
39 — “O que vocês fizeram nos olhos dele?” Mia Farrow em “O Bebê de Rosemary”.
40 — Moisés separando as águas do Mar Vermelho em “Os Dez Mandamentos”.
41 — O velho encontrado morto no balanço do parque, sua missão cumprida, no final de “Viver”, de Akira Kurosawa.
42 — O olhar assombrado da atriz Maria Falconetti em “O Martírio de Joana d’Arc”, de Carl Dreyer.
43 — As crianças olhando o trem passar em “A Canção da Estrada”, de Satyajit Ray.
44 — O carrinho de bebê solto na escadaria em “O Encouraçado Potemkin”, de Sergei Eisenstein.
45 — “Tá falando comigo?” Robert De Niro em “Taxi Driver — Motorista de Táxi”.
46 — “Meu pai fez uma oferta que ele não podia recusar.” Al Pacino em “O Poderoso Chefão”.
47 — O misterioso cadáver nas fotografias em “Depois Daquele Beijo”, de Michelangelo Antonioni
48 — “Uma palavra, Benjamin: plásticos.” De “A Primeira Noite de um Homem”.
49 — Um homem morrendo no deserto em “Ouro e Maldição”, de Erich von Stroheim.
50 — Eva Marie Saint agarrada à mão de Cary Grant no monte Rushmore, em “Intriga Internacional”.
51 — Fred Astaire e Ginger Rogers dançando.
52 — “Não existe cláusula de sanidade mental!” Chico para Groucho em “Uma Noite na Ópera”.
53 — “Chamam-me Senhor Tibbs!” Sidney Poitier em “No Calor da Noite”, de Norman Jewison.
54 — A tristeza dos amantes separados em “Atalante”, de Jean Vigo.
55 — A vastidão do deserto e, em seguida, as minúsculas figuras surgindo, em “Lawrence da Arábia”.
56 — Jack Nicholson na garupa da motocicleta, com um capacete de futebol americano, em “Sem Destino”.
57 — A coreografia geométrica das garotas de Busby Berkeley.
58 — O pavão abrindo a cauda na neve, em “Amarcord”, de Federico Fellini.
59 — Robert Mitchum em “O Mensageiro do Diabo”, com AMOR tatuado nos dedos de uma mão e ÓDIO, nos da outra.
60 — Joan Baez cantando “Joe Hill” em “Woodstock — 3 Dias de Paz, Amor e Música”.
61 — A transformação de Robert De Niro de esbelto boxeador a barrigudo dono de boate, em “Touro Indomável”.
62 — Bette Davis: “Apertem os cintos. Vai ser uma noite turbulenta!”, em “A Malvada”.
63 — “Essa aranha é do tamanho de um carro!” Woody Allen em “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa”.
64 — A corrida de bigas em “Ben-Hur”.
65 — Barbara Harris cantando “It Don’t Worry Me” para acalmar a multidão em pânico em “Nashville”, de Robert Altman.
66 — A disputa de roleta-russa em “O Franco-Atirador”.
67 — Cenas de perseguição: “Operação França”, “Bullit”, “Os Caçadores da Arca Perdida”, “Diva – Paixão Perigosa”.
68 — A sombra da garrafa escondida na luminária, em “Farrapo Humano”.
69 — “Eu poderia ser um lutador [de boxe]”. Marlon Brando em “Sindicato de Ladrões”.
70 — O discurso de George C. Scott sobre o inimigo em “Patton — Rebelde ou Herói?”: “Vamos passar por ele como faca quente na manteiga”.
71 — Rocky Balboa correndo escadaria acima e agitando os punhos no alto, com Filadélfia a seus pés [em “Rocky — Um Lutador”].
72 — Debra Winger se despedindo dos filhos em “Laços de Ternura”.
73 — A montagem das cenas de beijo em “Cinema Paradiso”.
74 — Os convidados do jantar que acham que de alguma forma não podem ir embora, em “O Anjo Exterminador”, de Luis Buñuel.
75 — O cavaleiro jogando xadrez com a morte, em “O Sétimo Selo”, de Ingmar Bergman.
76 — O zelo selvagem dos membros da Ku Klux Klan em “O Nascimento de uma Nação”, de D. W. Griffith.
77 — O problema da porta que não para fechada, em “As Férias do Sr. Hulot”, de Jacques Tati.
78 — “Eu sou grande. Os filmes é que ficaram pequenos.” Gloria Swanson em “Crepúsculo dos Deuses”.
79 — “Agora eu sei que não estamos no Kansas.” Judy Garland em “O Mágico de Oz”.
80 — O plano que começa no alto do saguão e termina em close-up da chave na mão de Ingrid Bergman, em “Interlúdio”, de Alfred Hitchcock.
81 — “Não tem muita carne nela, mas a que tem é de primeira.” Spencer Tracy sobre Katharine Hepburn em “A Mulher Absoluta”.
82 — A excursão dos doentes mentais em “Um Estranho no Ninho”.
83 — “Sempre pareço bem quando estou à beira da morte.” Greta Garbo a Elizabeth Allan em “A Dama das Camélias”.
84 — “Levou mais de uma noite para mudar meu nome para Shanghai Lily.” Marlene Dietrich em “O Expresso de Shangai”.
85 — “Estou andando aqui!” Dustin Hoffman em “Perdidos na Noite”.
86 — W. C. Fields atirando punhados de neve cenográfica no próprio rosto, em “O Último Drink”.
87 — “Da próxima vez que você não tiver nada pra fazer, e muito tempo disponível, venha me ver.” Mae West em “Minha Dengosa”.
88 — “Consegui, mamãe. O topo do mundo!” James Cagney em “Fúria Sanguinária”.
89 — Richard Burton explodindo quando Elizabeth Taylor revela o “segredo” deles, em “Quem Tem Medo de Virginia Woolf?”
90 — Henry Fonda de cabelo cortado em “Paixão de Fortes”.
91 — “Distintivos? Não temos distintivos. Não precisamos de distintivos. Não tenho que te mostrar droga de distintivo nenhum.” Alfonso Bedoya para Humphrey Bogart em “O Tesouro de Sierra Madre”.
92 — “Aí está o seu cachorro. Ele está morto. Mas tinha de haver algo que o fazia mover-se [quando vivo]. Não tinha?” Do documentário “Portais do Céu”, de Errol Morris.
93 — Não toque no terno!” Burt Lancaster em “Atlantic City”.
94 — Gena Rowlands chega à casa de John Cassavetes num táxi cheio de animais adotados, em “Amantes”.
95 — “Quero viver novamente. Quero viver novamente. Quero viver novamente. Por favor, Deus, deixe-me viver novamente.” James Stewart para o anjo em “A Felicidade Não Se Compra”.
96 — Burt Lancaster e Deborah Kerr abraçados na praia, em “A Um Passo da Eternidade”.
97 — Mookie jogando a lata de lixo pela janela da pizzaria de Salvatore, em “Faça a Coisa Certa”.
98 – “Adoro o cheiro de napalm pela manhã.” Robert Duvall em “Apocalypse Now”.
99 — “A natureza, Sr. Allnut, é algo em que fomos postos neste mundo para superar.” Katharine Hepburn para Humphrey Bogart em “Uma Aventura na África”.
100 — “Mãe de misericórdia. Este é o fim de Rico?” Edward G. Robinson em “Alma no Lodo”.
Fonte:revista bula